Governo venezuelano reativa sistema de divisas Dicom nesta semana
Caracas, 22 Ene. AVN
O vice-presidente da Área Econômica, Wilmar Castro Soteldo, afirmou que a expectativa do governo venezeulano é de que nesta semana entre em funcionamento o novo Sistema de Divisas do Tipo de Câmbio Complementar Flutuante de Mercado (Dicom), que vem sendo testado nos últimos dias.
Castro Soteldo explicou, durante entrevista a José Vicente Rangel, que este esquema permitirá que os capitais que estão fora do país possam entrar de maneira legítima à Venezuela e contribuir nos processos de investimento produtivo, desenvolver a indústria e avançar nos setores onde há deficiências.
"Temos trabalhado na operacionalidade desde o ponto de vista tecnológico e de blindagem para permitir que esses capitais que estão fora do país, US$300 bilhões que diz Donald Trump que estão por lá bloqueados, possam entrar de maneira legal ao país", argumentou.
Ele assegurou que será ainda uma oportunidade para que os venezuelanos que estão no exterior possam "também enviar suas remessas na Venezuela de maneira segura, com uma proposta atrativa, que permitirá a captação de divisas que agora fogem para outros setores".
O presidente Nicolás Maduro disse, durante apresentação de seu balanço anual no dia 15 de janeiro, que os venezuelanos que estão no exterior poderão abrir contas nos bancos públicos nacionais e enviar suas remessas para participar do Dicom.
"Estou dando garantia a todas as pessoas venezuelanas, que enviam remessas do exterior, para que possam abrir suas contas bancárias na rede pública nacional com a remessa e poder participar como ofertante no novo Dicom (...) Temos que conseguir isso, o apoio disso, com muito dinamismo, para que qualquer pessoa que viva no exterior e queira enviar US$300 a sua famìlia, tenha o sistema, através dos bancos", afirmou.
Castro afirmou que o Dicom estará marcado pela transparência e flexibilidade, com participação aberta das empresas privadas e "controles facilmente previsíveis", orientados a "facilitar a entrada de divisas".
O Executivo nacional apresentou em janeiro ao Banco Central da Venezuela a proposta de reativar o Dicom, que desde junho até agosto do ano passado destinou mais de US$390 milhões, 81% para empresas.
Foto: Rosalía Barreto / Arquivo AVN
Castro Soteldo explicou, durante entrevista a José Vicente Rangel, que este esquema permitirá que os capitais que estão fora do país possam entrar de maneira legítima à Venezuela e contribuir nos processos de investimento produtivo, desenvolver a indústria e avançar nos setores onde há deficiências.
"Temos trabalhado na operacionalidade desde o ponto de vista tecnológico e de blindagem para permitir que esses capitais que estão fora do país, US$300 bilhões que diz Donald Trump que estão por lá bloqueados, possam entrar de maneira legal ao país", argumentou.
Ele assegurou que será ainda uma oportunidade para que os venezuelanos que estão no exterior possam "também enviar suas remessas na Venezuela de maneira segura, com uma proposta atrativa, que permitirá a captação de divisas que agora fogem para outros setores".
O presidente Nicolás Maduro disse, durante apresentação de seu balanço anual no dia 15 de janeiro, que os venezuelanos que estão no exterior poderão abrir contas nos bancos públicos nacionais e enviar suas remessas para participar do Dicom.
"Estou dando garantia a todas as pessoas venezuelanas, que enviam remessas do exterior, para que possam abrir suas contas bancárias na rede pública nacional com a remessa e poder participar como ofertante no novo Dicom (...) Temos que conseguir isso, o apoio disso, com muito dinamismo, para que qualquer pessoa que viva no exterior e queira enviar US$300 a sua famìlia, tenha o sistema, através dos bancos", afirmou.
Castro afirmou que o Dicom estará marcado pela transparência e flexibilidade, com participação aberta das empresas privadas e "controles facilmente previsíveis", orientados a "facilitar a entrada de divisas".
O Executivo nacional apresentou em janeiro ao Banco Central da Venezuela a proposta de reativar o Dicom, que desde junho até agosto do ano passado destinou mais de US$390 milhões, 81% para empresas.
Foto: Rosalía Barreto / Arquivo AVN